Marcos Mion, 45 anos, apagou uma publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (5), depois de se envolver em uma polêmica ao sair em defesa da liberdade de expressão de Léo Lins, 42. Condenado por crimes de discriminação, o humorista foi alvo de comentários do apresentador da Globo, que admitiu discordar do estilo adotado por Lins, mas disse que censura “nunca é boa”. As informações são do portal Folha de São Paulo.
“Censura nunca é boa, independentemente do contexto”, escreveu Mion em uma nova postagem, publicada após a repercussão negativa. Ele afirmou que sua intenção era criticar o cerceamento da liberdade artística, “mesmo quando os conteúdos são absurdos”.
Na publicação original, Mion lembrou que Léo Lins foi redator do programa Legendários, na Record, e elogiou seu talento criativo: “Eu adorava seus textos, suas ideias. Ele escrevia bases muito boas para as minhas análises de programas e novelas”.
Apesar do reconhecimento, o apresentador fez questão de deixar claro que não concorda com o rumo que o humorista tomou.
“Dentro da sua enorme capacidade e genialidade, ele optou pelo caminho do humor ofensivo, do escárnio, do choque e da absoluta falta de respeito. Eu não gosto e não respeito esse tipo de humor. Mas ele existe.”
Mion também contou que já discutiu publicamente com Lins no passado, especialmente por piadas sobre autismo — tema que o afeta diretamente como pai de uma criança autista. “O que ele escreve é m*rda e já falei isso brigando com ele nas redes”, disse.
Mesmo assim, reforçou que não defende a censura: “Escrevi que discordo e não respeito o que ele faz. Em nenhum momento falei que esses absurdos são a genialidade dele. Isso que defendi: que censura nunca é boa. Mas eu não conheço todos os textos dele. Se configuram crime, como escrevi, foi a escolha dele.”
Mion também contou que já discutiu publicamente com Lins no passado, especialmente por piadas sobre autismo — tema que o afeta diretamente como pai de uma criança autista. “O que ele escreve é m*rda e já falei isso brigando com ele nas redes”, disse.
Mesmo assim, reforçou que não defende a censura: “Escrevi que discordo e não respeito o que ele faz. Em nenhum momento falei que esses absurdos são a genialidade dele. Isso que defendi: que censura nunca é boa. Mas eu não conheço todos os textos dele. Se configuram crime, como escrevi, foi a escolha dele.”